A oftalmologia veterinária é uma especialização que capacita os profissionais a diagnosticarem e tratarem as doenças relacionadas aos olhos dos animais.
Se os cães contam com dois sentidos apuradíssimos, que são o olfato e a audição, a visão não é o principal dos caninos. Apesar disso, quando ela falta, torna-se muito difícil para o tutor e, em especial, para o cachorro, o qual terá que conviver com um sentido a menos.
Sendo assim, é essencial que ao primeiro sinal de algum problema visual em seu animal você busque um veterinário de sua confiança, para que o cão seja avaliado e a doença diagnosticada precocemente. Dessa forma é possível evitar danos maiores à visão do animal.
Neste artigo, vamos abordar as doenças mais comuns que afetam a visão dos cachorros e como perceber alguns sinais e sintomas mais frequentes. Confira!
Na verdade, os animais devem ser observados pelos seus tutores o tempo todo. Afinal, são os responsáveis pela saúde e bem-estar dos animais, não é mesmo? Por isso, devem estar sempre atentos a qualquer modificação na aparência, bem como no comportamento dos pets.
De acordo com os especialistas, conforme a visão diminui é possível perceber alterações na aparência dos olhos bem como na movimentação do cão pelos ambientes da casa.
Confira os mais comuns na aparência:
Quando o problema está relacionado à perda da visão, que pode ocorrer gradualmente, os animais começam também a apresentar alguns sinais e comportamentos. Um deles é a dificuldade na locomoção no local onde já vivem há algum tempo. Passam a bater em móveis, quinas e paredes.
Outro sinal que pode ser notado pelos tutores é o estresse e a depressão. O cão passa a demonstrar irritabilidade no dia a dia. Alguns ficam acuados, outros tendem a demonstrar agressividade quando começam a perder a visão. Na verdade, eles se sentem mais desprotegidos.
Conforme o cão vai perdendo a visão, ele tende também a ficar mais medroso, passando a demorar para reconhecer as pessoas que se aproximam dele.
A melhor forma de prevenir essas e quaisquer outras doenças em animais é levá-los a consultas veterinárias com regularidade. Por meio de check-ups podem ser diagnosticados uma série de problemas, que serão tratados posteriormente pelo profissional especializado em oftalmologia veterinária.
Existem raças mais suscetíveis a problemas nos olhos. Geralmente ocorre com animais com olhos grandes, como:
Ocorrem mais problemas de origem traumática, como úlceras de córnea, quando esses cães são ainda filhotes, devido à sua conformação ocular, a tendência é que ocorra mais que nas demais raças.
Já em animais idosos há maior probabilidade de que muitos adquiram a catarata — a raça poodle é bastante predisposta ao problema, no entanto, a catarata senil pode ocorrer com qualquer cão idoso.
Algumas doenças relacionadas aos olhos são mais frequentes em cachorros. Confira quais são elas!
A catarata é vista como a principal doença que causa cegueira em cães. Surge, aos poucos, uma opacidade na íris dos olhos dos cachorros — sendo que, na maioria, é adquirida por herança genética. O problema pode ter início aos 6 anos em cães grandes e gigantes e aos 9 anos em cães pequenos e médios.
A doença pode ser definida como uma alteração nas fibras que formam o cristalino, mudando de transparente para opaco. Isso vai reduzindo aos poucos a visão do cão. Além da causa genética, a catarata pode surgir como consequência da diabetes e seu tratamento ocorre apenas por cirurgia.
Se não houver tratamento, o problema pode evoluir e obstruir a visão do cachorro parcial ou totalmente.
Essa doença se caracteriza por feridas na córnea, muita secreção e incômodos provocados pela coceira intensa nos olhos. É provocada por alguns fatores, como traumas, posicionamento dos cílios — que agridem a superfície dos olhos e causam lesões.
As ulcerações devem ser tratadas desde o momento em que são percebidas até a total cicatrização, que pode variar entre uma semana e 30 dias, em casos mais graves.
O glaucoma ou hipertensão ocular, como também é chamado, é uma doença dos olhos. Ela se caracteriza pelo aumento da pressão intraocular, que acaba atingindo o nervo. Se não for tratada precocemente, ela vai aumentando os danos à retina e pode levar o cão à cegueira.
Manifesta-se por uma inflamação facilmente percebível ao se observar o grande aumento do globo ocular do cão. É muito importante que o animal seja levado urgentemente a um profissional especializado em oftalmologia veterinária para evitar que o problema se agrave.
Caracteriza-se pela diminuição na produção de lágrima pela glândula lacrimal. A principal causa para essa situação é uma alteração autoimune dessa glândula. Como não há cura, o tratamento deve ser por toda a vida do cão, que inclui a administração de colírios. Os cães mais propensos à doença são os das raças shih-tzu e lhasa.
A doença se caracteriza por vermelhidão nos olhos, acompanhada por lacrimejamento. É provocada por um vírus presente no organismo do cão. Traz muitos incômodos para o animal, o surgimento de secreções provoca muita coceira. Os olhos devem ser higienizados de acordo com a orientação do veterinário.
Consultas periódicas ao veterinário ajudam muito na prevenção dessas doenças e tantas outras que podem acometer os cães silenciosamente. Contribuem bastante para o diagnóstico precoce de qualquer problema de saúde e, assim, possibilitam tratamentos mais eficazes.
E a oftalmologia veterinária vem contribuindo para que as doenças dos olhos em animais sejam contornadas por tratamentos cada vez mais eficazes. O dono, por sua vez, deve ficar sempre atento aos sintomas que sinalizam essas enfermidades. O diagnóstico precoce é um grande aliado na cura e nos tratamentos.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre as doenças dos olhos em cães, que tal entrar em contato conosco e conhecer o nosso trabalho? Estamos sempre disponíveis para esclarecer quaisquer dúvidas.
1 Comentário
Boa tarde
Muito importante o relatório sobre a visão dos pet
Muito agradecida.
Minha cachorra e Yor
Está com secreção branquisada
Veterinária indicou um remédio pet cujo valor é acima de R$ 250,00
Não posso comprar , tem como trocar o remédio por um que seja para humanos?