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Obesidade canina: aprenda como combater

A alimentação inadequada ou excessiva é a maior causa da obesidade canina. Somado a isso, a falta de exercícios físicos contribui, e muito, para agravar a situação. As exceções ficam por conta de cães com problemas hormonais, ósseos ou musculares que acabam lhes impedindo uma vida mais ativa.

Contudo, é uma situação que pode ser revertida, afinal tanto amor serve para quê? Sua decisão de fazer seu cão emagrecer deve começar logo, antes de os problemas surgirem. O que você deve considerar é que junto ao excesso de peso, outras patologias podem se instalar, como diabete, doenças cardíacas, problemas articulares, entre outras.

Neste post, vamos falar sobre a obesidade canina e como combater esse mal. Acompanhe!

O que é obesidade?

A obesidade pode ser definida como um excesso de gordura no corpo. No entanto, quando avaliamos apenas o excesso de peso, pode haver equívocos, já que a massa muscular e a retenção de líquidos também levam ao aumento de peso.

Aparentemente, ela se caracteriza por uma deformação física, devido aos depósitos de gorduras espalhados de uma forma geral ou localizados em determinadas partes do corpo — como, na linha da base da cauda.

Como saber se o meu cão está obeso?

O que devemos considerar para sabermos se o cão está obeso são as características individuais do animal, como raça, tamanho e morfologia. São fatores que variam muito de um indivíduo para o outro. No entanto, o veterinário saberá fazer uma avaliação apenas observando o cão.

O próprio tutor poderá fazer uma avaliação: a começar pela visualização do cão de cima ou de perfil. Se a barriga estiver proeminente, é sinal de obesidade. Detectará também o problema se sentir a presença de gordura ao acariciar as costelas do cachorro, na região do flanco. Por fim, observar a presença de gordura no dorso ou no início da cauda.

Quais são as causas da obesidade?

A principal causa da obesidade é o desequilíbrio entre o consumo e o gasto energético, que acaba levando ao excesso calórico. Contudo, alguns fatores internos e externos podem ocorrer simultaneamente e levar a esse desequilíbrio, tais como:

  • sedentarismo: a falta de tempo dos tutores é a maior causa da vida sedentária dos cães. E os donos, para compensar, acabam oferecendo a eles uma dieta excessiva;
  • estresse: pode provocar o excesso alimentar de origem psicológica;
  • castração: após a cirurgia, o cão deixa de produzir um hormônio que inibe o apetite;
  • problemas hormonais: uma boa parte de cães obesos são afetados por alguma disfunção hormonal. 

Quais são as possíveis consequências da obesidade canina?

A obesidade deve ser sempre evitada, já que essa condição traz uma série de possíveis consequências para a saúde do pet. Confira:

  • aumenta o risco em cirurgias: a dose da anestesia é maior, causando maiores riscos;
  • agravamento de doenças articulares: sobrecarga nas articulações;
  • problemas de coluna; o excesso de peso também sobrecarrega as vértebras da coluna;
  • diabete: é uma doença metabólica que, após se instalar no organismo, não tem mais cura;
  • problemas cardíacos: o coração precisa aumentar sua capacidade de bombear sangue e, muitas vezes, acaba não dando conta;
  • enfraquecimento do sistema imunológico: o organismo se torna mais propenso a adquirir doenças;
  • possibilidade maior de desenvolver tumores: o tumores estão associados à presença de gordura em excesso.

Como tratar a obesidade em cães?

  • Evite dar grandes quantidades de ração de uma só vez: fracione e ofereça várias vezes ao dia;
  • dispense as guloseimas: evite os famosos petiscos;
  • ofereça bastante água a seu cão: ajuda na eliminação das toxinas;
  • faça com que seu cão se exercite diariamente: a prática de atividade física colabora com a perda de peso.

Se o pet estiver com problemas hormonais ou com alguma outra doença, é necessário um acompanhamento do veterinário mais de perto. Pois, ele precisará de medicações e outros procedimentos.

Como você pôde constatar neste artigo, o combate à obesidade canina depende dos cuidados do tutor. É possível montar um plano de ação com uma alimentação balanceada, nas porções e horários corretos, evitando e combatendo esse mal, tão prejudicial à saúde de nossos pets.

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